Segundo informações da família do senhor Gildo Honorato de 73 anos que está internado no hospital Álvaro Bezerra de Maracás, vítima linfoma de células grave e aguardando regulação desde o último dia 20 de janeiro de 2021, o hospital está pressionando a liberação do paciente a todo custo, alegando o alto risco de contaminação do idoso com a Covid-19 pelo fato do paciente pertencer a base de risco, segundo determinação da OMS.
Nesta segunda-feira (25), a regulação foi encaminhada ao promotor de justiça do município de Maracás porém não houve um veredito do magistrado mesmo perante todos os documentos necessários expedidos pelo bacharel.
O gabinete do deputado Sandro Régis (DEM), abraçou a causa e está na expectativa de resolver o caso junto ao hospital Aristides Maltês na capital Baiana. Seu Gildo Honorato falou com o repórter Mateus oliver nesta manhã através de um pequeno vídeo gravado pela sua filha que o acompanha no hospital, porém com muita dificuldade, mediante a falta de ar contínua do idoso.
"Não sei mais o que faço, o diretor do hospital hoje pela manhã deu todas as opções que pode para mandar meu pai para casa, porém meu pai não está bem e não tem condições de sair do hospital, a não ser que seja para o tratamento com o profissional esperado" disse Ariana.
Aguardando um Oncologista, seu Honorato segue internado mesmo por enquanto no hospital de Maracás e deve ser regulado para o Hospital Aristides Maltês. A nossa equipe tentou contato com a Sesab e secretaria Municipal de saúde local, porém não obtivemos êxito, ligamos para a promotoria, outrora que os documentos necessários foram entregues ao órgão, porém o promotor de justiça também não comentou sobre o caso.
O Código de ética médica veda ao médico em seu Artigo 24 que o mesmo não pode nem deve deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo e Artigo 31 — deixa claro que o profissional também não deve desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte", sendo assim, a reportagem do Giro No Vale, orientada por um profissional de saúde que nos acompanha nas informações orientou a representante de seu Honorato a não assinar nem aceita todo e qualquer procedimento que venha da instituição contra a sua vontade, exceto regulação do paciente para o tratamento devido.
Fonte:Giro No vale
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